Temas ILCN

Nesta secção abordamos alguns assuntos muito variados, mas que lhe poderão interessar.

Para o esclarecimento de qualquer dúvida, ou para sugerir outros temas que gostasse de ver abordados, 
entre em contacto connosco, por favor.

O que é a heminegligência?

É uma sequela neurológica comum após uma lesão cerebral que afeta o lado direito do cérebro, como um AVC ou Traumatismo Crânio-Encefálico.

Os principais sintomas são: défices na exploração do material ou dos estímulos situados no lado esquerdo do corpo, ou seja no lado contrário à lesão. Estes défices podem estender-se a todas as modalidades sensoriais, como sendo a visão, o tato, a proprioceção (informações fortes que sentimos nos músculos e articulações).

No ILCN, aplicamos diversas técnicas de reabilitação da heminegligência e utilizamo-las em trabalho de equipa multidisciplinar entre Neurologia, Neuropsicologia, Terapia Ocupacional, Terapia da Fala e Fisioterapia, o que promove uma reabilitação contínua e resultados mais rápidos e eficazes! No ILCN utilizamos técnicas como:
1. Treino de procura visual;
2. Estimulação tátil (diferentes temperaturas e texturas);
3. Treino mental imagético;
4. Terapia de vibração dos músculos do pescoço;
5. Terapia de rotação do tronco;
6. Ativação do membro contralateral;
7. Terapia por restrição induzida;
8. Técnica do espelho;
9. FES – Estimulação Eléctrica Funcional;
10. tDCS - Estimulação transcraniana cerebral não invasiva com corrente contínua.

Venha conhecer melhor a equipa e tudo o que ela poderá fazer por si!

 


Taping Neuromuscular

O Taping Neuromuscular é uma técnica de reabilitação desenhada para facilitar o processo de recuperação do corpo, dando apoio e estabilidade aos músculos e articulações, sem restringir o grau de movimento, ao mesmo tempo que promove um estímulo constante sobre os mesmos.
No ILCN recorremos à aplicação desta técnica como complemento de outras terapias, prolongando assim o efeito terapêutico 24h por dia.
Utilizámos o Taping Neuromuscular com as principais funcionalidades:

Inibir ou ativar um músculo;
Aumentar a estabilidade articular e ligamentar;
Promover a correção postural e articular;
Estimular a proprioceção;
Diminuir a dor e o processo inflamatório;
Promover a drenagem vascular e linfática;
Prevenir lesões.

 


Terapia do espelho e dor fantasma

A dor fantasma é uma dor que se sente numa zona do corpo que já não existe mais, como por exemplo após uma cirurgia de amputação. Este fenómeno acontece pela reorganização que o cérebro faz, após uma alteração do esquema corporal da pessoa.
Entre uma variedade de técnicas de reabilitação poderá recorrer-se à Terapia de Espelho como forma de reduzir a dor fantasma.
A técnica do espelho consiste em trabalhar com a ilusão: no espelho é vista a imagem do membro oposto existente, produzindo assim, no paciente, a sensação de possuir os dois membros saudáveis. A estratégia consiste em "enganar" o cérebro, na tentativa de ajudá-lo a reconstruir o seu mapa referente ao corpo, para fazer com que a sensação incómoda da dor fantasma diminua. Esta aprendizagem é feita através de uma classe de neurónios, chamados de neurónios-espelho, que são ativados quando a pessoa executa uma tarefa motora e observa a execução da mesma por outro sujeito, ou seja, relacionam-se com a aprendizagem por imitação.

Escrever em superfícies verticais

São muitas as crianças que não gostam de escrever.

No ILCN procuramos desenvolver as competências necessárias ao desenvolvimento da criança, sempre de forma lúdica e motivadora. Só com motivação é que ocorre a aprendizagem!

A Cássia quando iniciou o seu ciclo intensivo no ILCN, beneficiou em escrever em superfícies verticais, como quadro ou parede, e assim foi possível:
- Aumentar o interesse pelas atividades de escrita, por preferir atividades com movimento em vez de atividades de mesa.
- Melhorar o padrão de atenção - escrever num quadro com giz ou marcadores ou na parede com tintas é sempre mais motivador.
- Promover a individualização dos movimentos do punho - ao escrever em superfícies verticais, exige-se uma maior estabilização do punho. Tal reflete-se posteriormente também num melhor desempenho da criança, na escrita em papel.


Dieta Cetogénica

Sabia que a Epilepsia nem sempre é controlada através de medicação?

Hoje em dia podemos recorrer à Dieta Cetogénica.

A Dieta Cetogénica é uma dieta terapêutica rica em gorduras (azeite, natas), moderada em proteínas (carne, peixe, ovos) e pobre em hidratos de carbono (massa, arroz, batata, pão), que provoca uma cetose no organismo, controlando dessa forma as crises de Epilepsia.
A Dieta Cetogénica permite uma adequada nutrição necessária para o crescimento e funções normais do corpo.

O tratamento com esta dieta, pode ser seguido durante 2 ou 3 anos e é de extrema importância no controlo de crises epiléticas.
No ILCN dispomos de um protocolo de implementação desta dieta, onde o paciente é avaliado, inicialmente pelo neurologista, juntamente com o nutricionista, tendo todas as condições para a implementação e seguimento necessário deste plano alimentar.

A Dieta Cetogénica é a alimentação certa para a Epilepsia e a solução está no ILCN!

 


Estimulação elétrica nervosa transcutânea

São muitos os pacientes que durante o processo de reabilitação apresentam dor como resultado do mau posicionamento e da falta de estimulação.

O tratamento com a corrente TENS (estimulação elétrica nervosa transcutânea), permite ao terapeuta desenvolver o processo de reabilitação do paciente, melhorando o seu conforto e impedindo assim que a dor interfira com a sua evolução.

Esta corrente elétrica é aplicada superficialmente na pele através de elétrodos, sendo especialmente eficaz no alivio de dores localizadas e de processos inflamatórios. É também usada na estimulação nervosa, de forma a promover o aumento da sensibilidade e a consciencialização do membro lesado.

No ILCN recorremos à corrente TENS, durante o processo de reabilitação, como uma técnica complementar para o alívio da dor em diversas patologias, tais como, Fibromialgia, Parkinson, Esclerose Múltipla, AVC, Paralisia Cerebral, TCE, entre outras.

 


Motricidade Fina

A motricidade fina é a capacidade de executar pequenos movimentos com coordenação, controlo e destreza, como agarrar, largar, enroscar, encaixar, agarrar um objeto com o polegar e o indicador (movimento de pinça) e posteriormente realizar os movimentos de escrita.

Por vezes, as crianças apresentam dificuldades de coordenação, destreza manual e realização do movimento de pinça, o que as impede de explorar mais um brinquedo de pequenas dimensões.

No ILCN procuramos promover as competências de motricidade fina realizando diversos exercícios, que também podem ser realizados em casa, como por exemplo:
- Agarrar um brinquedo e passá-lo de uma mão para a outra;
- Agarrar em brinquedos de diversas dimensões e formas e guardar numa caixa;
- Enroscar/desenroscar parafusos;
- Moldar plasticina;
- Realizar atividades com molas;
- Brincar com o iô iô;
- Escrever na areia;
- Pintar com os dedos;
- Brincar com fantoches de dedos;
- Realizar jogos de encaixes;
- Realizar grafismos;
- Realizar recortes;
- Realizar picotados.

 


Auto-Regulação

A auto-regulação consiste na capacidade da criança atingir, manter e/ou mudar o estado de alerta de forma apropriada a uma determinada atividade ou contexto. Quando conseguida a auto-regulação, conseguimos também o "nível ótimo de alerta", isto é, no nível ótimo de atenção e concentração, onde decorre a aprendizagem. Recorrer a uma intervenção tendo por base os princípios da Teoria de Integração Sensorial de Ayres, juntamente com técnicas cognitivo-comportamentais, é fundamental para a auto-regulação da criança.
Quando conseguimos a auto-regulação da criança, conseguimos que esta esteja mais atenta, mais disponível para a comunicação/interação e reduzimos, ao mesmo tempo, a necessidade da criança realizar estereotipias, usadas de forma desadequada pela criança, como forma de compensar as suas necessidades sensoriais.

Tendo em conta que cada criança é única, existem algumas estratégias sensoriais que podem ser usadas para ajudar a criança na sua auto-regulação. Estas podem ser usadas para ativar a criança, no caso de se tratar de uma criança passiva ou, pelo contrário, para acalmar, no caso de uma criança com atividade em excesso.

No ILCN dispomos de técnicos especializados em Integração Sensorial, que juntamente com a restante equipa trabalham para atingir a auto-regulação da criança, assim como o "nível ótimo de alerta", facilitando assim a aprendizagem da criança.

Ainda tem dúvidas? Pergunte-nos que nós respondemos.

 


Electroestimulação no tratamento da Dificuldade de Deglutição (Disfagia)

VitalStim Therapy ® é um tratamento seguro e eficaz para pacientes que sofrem de dificuldade em engolir (disfagia).

VitalStim é uma forma especializada de estimulação elétrica neuromuscular (EENM) projetado para tratar dificuldades da deglutição através da reeducação muscular. É aplicada uma corrente de baixa intensidade e cuidadosamente calibrada que estimulará os nervos motores que ativamos para engolir.

Ao mesmo tempo, um Terapeuta da Fala, especialista em Disfagia, orienta o paciente através de terapia de deglutição convencional, de forma a reeducar os músculos e nervos.

Esta terapia tem ajudado milhares de pacientes com disfagia, incluindo doentes resignados a viver com tubos de alimentação.

O meu filho não mastiga - o que pode estar a acontecer?

O desenvolvimento da mastigação é gradual e está associado ao desenvolvimento da criança.

A mastigação, ao contrário de outras funções envolvidas também na alimentação infantil, como a sucção e deglutição (ato de engolir), não é um reflexo mas sim um ato aprendido, sendo que é necessário treino!

O treino da mastigação inicia-se muito cedo, quando o bebé começa a levar as mãos e objetos à boca. Estas diferentes texturas e formatos, auxiliam na preparação da cavidade oral para receber posteriormente os alimentos.

Sendo assim, estimular o bebé a explorar com as mãos e levar diferentes objetos à boca favorece e estimula vivências táteis e orais que poderão favorecer a aceitação de futuros alimentos com diferentes texturas.


Paralisia Cerebral

No ILCN dispomos de um programa de intervenção dedicado a crianças com Paralisia Cerebral, que assenta em três pilares fundamentais:

  1. intensidade e individualização na reabilitação;
  2. integração de tratamento através de uma equipa médica, técnica e de nutrição multidisciplinar e especializada;
  3. aplicação de tecnologias avançadas (estimulação cerebral não invasiva contínua, eletroestimulação transcutânea e funcional, ozonoterapia, therasuit, integração sensorial, theratrainer, upsee, entre outras).

No ILCN promovemos a autonomia e a qualidade de vida dos pacientes através da intervenção de uma equipa especializada nas áreas de neurologia, fisioterapia, terapia da fala, terapia ocupacional, psicomotricidade, neuropsicologia, preparação física, enfermagem e nutrição. Após uma avaliação multidisciplinar é definido o potencial de reabilitação de cada paciente e delineado o plano de intervenção individual e personalizado.

Visite-nos e conheça melhor esta multidisciplinaridade.


 

Exponha-nos o seu caso e teremos todo o gosto em aconselhar uma consulta para si ou para o seu familiar. 

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