Temas ILCN

Nesta secção abordamos alguns assuntos muito variados, mas que lhe poderão interessar.

Para o esclarecimento de qualquer dúvida, ou para sugerir outros temas que gostasse de ver abordados, 
entre em contacto connosco, por favor.

BRINCAR

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O brincar é uma coisa séria.

É no brincar que a criança, e o adulto, dão liberdade à imaginação e à criatividade.
Ao brincar, a criança assume papeis e aceita regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade, preparando-a para a vida adulta.

Brincar é a principal tarefa de uma criança.
O brincar é uma atividade que tem um fim em si mesma, porém consequentemente facilita o desenvolvimento motor, social, cognitivo e afetivo da criança.
Não podemos nunca esquecer que cada criança é única, tem as suas próprias motivações para comunicar, relacionar-se, e reage aos estímulos sensoriais de forma diferente. Quando se justifica a intervenção clínica, o seu início e os objetivos devem ter sempre em conta as caraterísticas individuais de cada criança.
Uma adequada intervenção procura, em primeira instância, promover a relação da criança com o adulto, aumentando a sua iniciativa para comunicar – seja através do olhar, de um gesto, de um sorriso, de um som ou da tão esperada palavra. Toda a intervenção deve realizar-se de forma lúdica e livre, partindo dos interesses e das motivações da criança. Os pais e outros cuidadores são essenciais para a aprendizagem e o desenvolvimento, pelo que devem ser envolvidos em qualquer programa de intervenção planeado.

Mais importante: Brinque com o seu filho. Não é preciso nenhum manual de instruções, simplesmente esteja, simplesmente fale com ele, conheçam-se mutuamente. O seu filho precisa mais de si, do que dos seus presentes. O seu filho desenvolve-se mais em cinco minutos ricos em brincadeira consigo, do que numa hora, sozinho, com o brinquedo mais caro do supermercado.


Freio lingual

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O freio da língua é uma fina membrana inserida por baixo da língua, unindo-a ao assoalho da boca. Em alguns casos esta membrana pode estar encurtada ou com uma inserção anteriorizada, sendo denominada “língua presa” ou “freio lingual curto”. Esta alteração estrutural é visível pela dificuldade em realizar anteriorização da língua, sendo que quando é possível a execução deste movimento a língua fica em “forma de coração”. Um freio lingual encurtado provocar dificuldades ao nível da alimentação e da fala. Os movimentos da língua encontram-se limitados e diminuídos podendo provocar alterações relacionadas com a sucção, bem como na precisão articulatória dos diversos sons da fala. 
Se o seu filho apresentar dificuldades ao nível da alimentação e/ou da fala causadas por alterações desta estrutura não hesite em contactar-nos. 
No ILCN dispomos de profissionais especializados que poderão ajudar a melhorar o dia-a-dia do seu filho.


Dia Mundia do AVC

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O AVC (Acidente Vascular Cerebral) continua a ser uma das principais causas de morte em Portugal, sendo também a principal causa de morbilidade.
O AVC acontece quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é impedido, devido a um bloqueio ou derrame. É uma emergência médica que exige uma atuação rápida.
No entanto, na maioria dos casos, o pedido de socorro é feito tardiamente. Assim, é essencial que cada cidadão saiba quais os sinais de alerta do AVC e como utilizar de forma correta o Número Europeu de Emergência – 112.

Se suspeitar que alguém está a ter um AVC, tenha em atenção os seguintes sinais e sintomas:
- Falta de força num braço;
- Boca ao lado;
- Dificuldade em falar.

Perante sinais e sintomas de um AVC, a pessoa deve:
- Pedir à vítima para sorrir. Se notar alguma assimetria, ou seja, se a vítima sorrir apenas de um lado, poderá ser um indicador que o outro lado da cara está paralisado;
- Verificar se a vítima consegue levantar os braços. Se estiver a sofrer um AVC poderá apenas conseguir levantar um deles;
- Tentar estabelecer contacto verbal com a vítima e verificar se comunica com clareza. Normalmente, a dificuldade em falar é um dos sintomas mais característicos.
Esteja atento! Todos podemos ajudar!


Dia mundial da Terapia Ocupacional

A imagem pode conter: 1 pessoa, a sorrir, textoNeste dia, o ILCN felicita todos os Terapeutas Ocupacionais, que todos os dias capacitam mais a pessoa, promovendo a sua saúde, bem estar e qualidade de vida.

Felicitamos em especial os Terapeutas Ocupacionais que colaboram diariamente com o ILCN. Obrigado por fazerem tão bem o vosso trabalho.

 

 

 

 

 

 


Dia Nacional da Paralisia Cerebral

A imagem pode conter: textoHoje comemora-se o Dia Nacional da Paralisia Cerebral!

Esta data visa desmistificar alguns preconceitos relacionados com a paralisia cerebral e mostrar à sociedade os problemas e desafios que sofrem diariamente as pessoas com paralisia cerebral, assim como as suas famílias.

A paralisia cerebral é uma alteração neuromotora, não progressiva, que compromete várias áreas do desenvolvimento da criança, como consequência de uma lesão cerebral ocorrida durante o período de desenvolvimento do Sistema Nervoso Central.

A paralisia cerebral assume diferentes tipos de gravidade de pessoa para pessoa.

A estimulação precoce destas crianças é fundamental para a melhoria da sua qualidade de vida.

Saiba como o ILCN pode ajudar!


Dia Mundial da Alimentação

A imagem pode conter: texto e comidaAs doenças neurológicas surgem de causas de complexidade variada. A intervenção nutricional surge como parte integrante no tratamento dessas doenças, para que possa tratar e minorar sintomas, promovendo assim uma melhoria na qualidade de vida.

No ILCN a intervenção nutricional exige um histórico alimentar, médico, clínico, bioquímico e antropométrico – com recurso a balança de bioimpedância - para a elaboração de um esquema alimentar e/ou suplementar individualizado. Oferecemos um acompanhamento semanal, com realização de avaliações e sessões motivacionais, sempre com o objetivo final de melhoraria o estado nutricional e qualidade de vida do paciente.

 

 


Dia Mundial das Doenças Reumáticas

Hoje comemora-se o Dia Mundial das Doenças Reumáticas!

As doenças reumáticas são doenças e alterações funcionais do sistema musculoesquelético de causa não traumática. Podem ser agudas, recorrentes ou crónicas e atingem pessoas de todas as idades. As mulheres, sobretudo a partir dos 65 anos, são quem mais sofre com as doenças reumáticas.

 

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São doenças reumáticas:
- Osteoartrose;
- Raquialgias (dores na coluna vertebral);
- Doenças reumáticas periarticulares, incluindo as lesões musculoesqueléticas ligadas ao trabalho;
- Osteoporose;
- Fibromialgia;
- Artrite reumatoide;
- Espondilartropatias;
- Doenças reumáticas sistémicas;
- Artrites idiopáticas (com causa desconhecida) juvenis.

 

Os doentes com um diagnóstico correto, precoce e com um tratamento adequado às suas necessidades apresentam uma melhoria significativa, em termos de qualidade de vida e de capacidades para trabalhar, assim como um alívio dos sintomas e uma menor progressão da lesão nas suas articulações.


Stress

Sabia que…

Apesar de invisível, o stress tem um peso elevado.
Ignorar o stress no trabalho ou no quotidiano pode levar a sérias complicações de saúde, como o declínio do sistema imunitário, o aumento da pressão arterial e da suscetibilidade a doenças do cardiovasculares.

 

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A equipa do ILCN deixa algumas sugestões para o combater:
- Contar até dez e respirar fundo;
- Fazer pausas no trabalho;
- Dividir o trabalho em tarefas e estabelecer prioridades;
- Anotar todas as tarefas e obrigações;
- Organizar o espaço de trabalho;
- Fazer exercício físico;
- Dormir bem e alimentar-se saudavelmente;
- Sorrir e ter pensamentos positivos;
- Ouvir música instrumental.
Cuide de si!


Motricidade Fina

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A motricidade fina é o último factor psicomotor e nela se traduz um produto final no qual participam, com uma contribuição particular, todos os restantes factores psicomotores.
A motricidade fina é a capacidade para executar movimentos de precisão com controlo e destreza, por exemplo, usar uma tesoura ou um lápis de forma eficiente. No fundo, é a maneira como usamos os dedos, as mãos e os braços de forma coordenada para executar determinada atividade.
A criança, quando nasce, tem a motricidade (tanto global como fina) muito pouco ou nada desenvolvida. À medida que cresce, vai sendo capaz de agarrar e manipular alguns objetos, fazendo-o, com o passar do tempo, com maior precisão. Mas para que isso aconteça, é importante deixar a criança explorar, descobrir coisas novas e experimentar novas formas de utilizar os objetos.
Deve-se dar prioridade a atividades que fortaleçam os músculos mais pequenos do corpo, que treinem o trabalho conjunto dos olhos e das mãos e que facilitem a realização de tarefas do dia a dia, tais como:

-Rasgar papel livremente: em pedaços grandes, em tiras, em pedaços pequenos. Inicialmente use papel menos espesso e vá aumentando o nível de resistência;
-Recortar com tesoura: treinar a forma de segurar a tesoura, cortar o ar, sem papel. Recortar vários tipos de papel com a tesoura: tiras de papel largas e compridas, formas geométricas e figuras simples desenhadas em papel dobrado;
- Colar recortes em folha de papel livremente, recortes em folha de papel apenas numa área de-terminada, recortes sobre uma linha vertical, recortes sobre uma linha horizontal, recortes sobre uma linha diagonal;
- Modelar com plasticina e barro em formas circulares, esféricas, achatadas nos topos, ovais, cónicas , cilíndricas, quadrangulares), etc;
- Perfurar numa placa de esferovite ou um quadro de cortiça, com agulha de croché ou caneta de ponta fina sem carga ou pioneses;
- Entrelaçar cordões e enfiá-los em pequenos buracos;
- Prender, na beira de uma caixa, molas da roupa, com letras do alfabeto, números ou pintar as molas de cores variadas;
- Usar os dedos para fazer figuras com tinta;
- Jogos de enfiamentos;
- Abotoar e desabotoar botões;
- Abrir e fechar fechos;
- Apertar cordões;
- Abrir e fechar recipientes com rosca;
- Abrir e fechar cadeados;
- Pintar com pincéis;

Alguns dos sinais que podem indiciar que a criança tem dificuldades na motricidade fina:
•Movimentos descoordenados;
•Lentidão na realização de uma tarefa;
•Pouca coordenação dos movimentos para lavar os dentes;
•Pouca capacidade na utilização dos talheres para comer;
•Incapacidade para se vestir ou despir sozinho, calçar e atar os sapatos e abotoar a roupa;
•Falta do controlo de determinadas partes do corpo;
•Frustração por não conseguir concretizar uma tarefa;
•Dificuldade em manipular pequenos objetos, utilizar tesouras;
•Preensão anormal do lápis;
•As suas mãos cansam-se facilmente durante as tarefas;
•Ao escrever, pode pressionar o papel com demasiada força ou leveza.
Para qualquer duvida a equipa do ILCN encontra-se ao dispor para o esclarecer.


O papel do terapeuta ocupacional nas demências

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Os processos demenciais caracterizam-se por uma deterioração progressiva das capacidades cognitivas, levando a uma crescente perda de autonomia, que interfere de forma significativa na qualidade de vida da pessoa e do cuidador. Por isso, o terapeuta ocupacional assume um papel relevante tanto na intervenção direta com o utente, como com os cuidadores, intervindo: 
ao nível das Atividades da Vida Diária, realizando por exemplo, treino de alimentação ou treino de higiene;
na manutenção e promoção da participação em ocupações, que vão ao encontro aos interesses e necessidades da pessoa;
na promoção da participação em atividades terapêuticas estimulantes em termos cognitivos, motores, emocionais e sensoriais;
na graduação das ocupações, por forma a permitir à pessoa um maior sucesso no seu desempenho e manutenção da motivação;
na adaptação do ambiente físico à pessoa com demência, permitindo assim a diminuição do risco de quedas, uma maior segurança e conservação da autonomia, através de, por exemplo, pistas visuais;
no apoio e aconselhamento dos cuidadores, no sentido de fornecer estratégias para diminuir o desconforto e aumentar as competências para a prestação de cuidados

Numa fase mais inicial da demência, o papel do Terapeuta Ocupacional, está mais relacionado com a informação prestada à pessoa e ao cuidador, adaptações do contexto, por forma a garantir a segurança e a manutenção ao nível máximo da participação nas atividades da vida diária e instrumentais, mantendo o nível de atividade do utente o mais elevado possível.
À medida que a doença progride, o papel do terapeuta passa por estar mais relacionado com a garantia do bem-estar e qualidade de vida, tanto da pessoa afetada, como do seu cuidador, que começa a revelar cansaço físico, emocional e social.


Ter um filho autista...

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O meu filho é autista. Isso não significa que ele é um génio.
Isso significa que ele tem dificuldades para interagir e comunicar. Isso não significa que ele é incapaz de o fazer.
Isso significa que ele tem alguns interesses e comportamentos considerados atípicos. Isso não significa que ele não goste das coisas de que todas as crianças gostam. 
Isso significa que ele pode ficar incomodado com o toque de pessoas. Isso não significa que ele não é afetuoso.
Isso significa que ele pode ter dificuldades para se concentrar. Isso não significa que ele seja incapaz de se concentrar em algo do seu interesse.
Isso significa que ele pode ter mais dificuldades para entender o outro. Isso não significa que ele é insensível.
Isso significa que ele pode ter dificuldade para adormecer. Isso não significa que ele precise de medicação.
Isso significa que ele tem dificuldade para lidar com as emoções, principalmente a frustração. Isso não significa que ele seja mimado.
Isso significa que ele pode ter dificuldades de aprendizagem. Isso não significa que ele não possa aprender.
Isso significa que ele pode ser seletivo na alimentação. Isso não significa que a mãe não insistiu o suficiente.
Enquanto mãe, isso não significa que tenha que viver infeliz e a chorar pelos cantos. Isso significa que precisa de estar bem para cuidar do seu filho.


Dia Mundial da Doença de Alzheimer

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A Alzheimer é uma patologia do cérebro de causa desconhecida, com agravamento progressivo, lento e irreversível, que afeta principalmente as funções intelectuais: a compreensão, a orientação, a atenção, o pensamento, a memória. É a forma mais comum de demência, surgindo principalmente a partir dos 65 anos. A doença ataca metade da população a partir dos 85 anos e não foi ainda descoberta a cura para esta doença, sendo que o tratamento é feito com recurso a fármacos que atenuam os seus sintomas.

Saiba alguns sinais de alerta desta doença:
- Esquecer-se de parte ou da totalidade de um acontecimento.
- Progressivamente perder a capacidade de seguir indicações verbais ou escritas.
- Progressivamente perder a capacidade de acompanhar a história de uma novela ou filme.
- Esquecer-se progressivamente de informação que conhecia, como dados históricos ou políticos.
- Perder progressivamente a capacidade de, autonomamente, se lavar, vestir ou alimentar.
- Progressivamente perder a capacidade de tomar decisões.
- Progressivamente perder a capacidade de gerir o seu orçamento.
- Não saber em que data ou estação do ano está.
- Ter dificuldades em manter uma conversa, não conseguindo manter o raciocínio ou lembrar-se das palavras.
- Esquecer-se do local onde guardou um objeto e não ser capaz de fazer o processo mental retrativo para se lembrar.

Seja ativo! Reduza o risco desta doença: pratique desporto, mantenha o cérebro ativo, tenha uma alimentação saudável, durma bem, não fume, nem beba em demasia!


Dia Europeu da Psicomotricidade

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O ILCN orgulha-se de poder oferecer este serviço aos seus utentes.

Parabéns a todos os Psicomotricistas e em especial ás Psicomotricistas do ILCN.

 

 


Paralisia Cerebral

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A Paralisia Cerebral não é uma doença, nem é progressiva. É, principalmente, uma condição motora. 
Pode ser definida como um “conjunto de desordens no desenvolvimento do controlo motor e da postura, como resultado de uma lesão não progressiva antes do nascimento, durante o parto ou no período que se segue”. 
Muitas crianças com Paralisia Cerebral, além da condição motora, têm associados problemas cognitivos ou atraso intelectual, alterações na comunicação, défices sensoriais, deficiência visual e/ou auditiva, dificuldades percetivas ou epilepsia, o que torna o quadro mais complexo. É importante referir que o atraso intelectual pode surgir devido às lesões cerebrais existentes mas também pela falta de vivência de experiências, resultante da sua condição de saúde.
De acordo com a localização das lesões e áreas do cérebro lesadas, as manifestações podem ser diferentes. Os tipos mais comuns são:
Tipo Espástico (70-80%) – é o tipo mais comum. Caracterizado por paralisia e aumento de tonicidade dos músculos resultante de lesões no córtex motor ou nas vias daí provenientes. Pode haver um lado do corpo afetado (hemiparesia), os quatro membros afetados (tetraparésia) ou os membros inferiores (diplegia).
Tipo Discinético (6%) – (Atetose/Coreoatetose ou Distonia) – Caracterizada por movimentos involuntários e variações na tonicidade muscular, resultantes de lesões dos núcleos da base, no interior dos hemisférios cerebrais (Sistema Extrapiramidal).
Tipo Atáxico (6%) – Caracterizada por diminuição da tonicidade muscular, incoordenação dos movimentos e equilíbrio deficiente, devido a lesão ou anomalia no cerebelo ou nas vias cerebelosas.
Tipos Mistos – combinação de lesões.
A intervenção em equipa é um aspeto central e essencial nos cuidados de reabilitação na Paralisia Cerebral. Uma equipa interdisciplinar deve incluir fisioterapeutas, terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais, neuropsicólogos e psicomotricistas.
Saiba como o ILCN pode ajudar!
Contacte-nos!


Negligência visual

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Saiba o que pode fazer em casa!

 

A negligência visual, como consequência do AVC, afeta o campo visual.

Nesta atividade com o relógio, o utente trabalha a identificação das horas e a orientação dos ponteiros, em ambos os campos visuais. Também se consegue integrar o membro afetado na atividade bimanual.

 

 


Heminegligência e consequências no desempenho nas AVD’s

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e textoA heminegligência é uma condição típica após o AVC. Apesar de existirem casos de heminegligência após lesões do hemisfério esquerdo, é mais comum em pacientes com lesão do hemisfério direito e com afetação motora à esquerda (70% dos casos).

Nesta condição, o indivíduo negligencia o hemicorpo e hemiespaço comprometidos, havendo uma distorção na ação e na perceção em relação a si e ao ambiente, o que restringe o desempenho das Atividades de Vida Diária (AVD), limitando, consequentemente a independência.

Na participação em qualquer atividade, as pessoas com heminegligência ignoram, em maior ou menor escala, todo o material situado do lado esquerdo, bem como todo a metade do corpo afetada, pelo que, na maioria das atividades, vai refletir-se este défice. Alguns exemplos de alterações que podem surgir no desempenho das AVD’s são:

Higiene Pessoal – só desfaz a barba, maquilha-se ou lava os dentes do lado direito. Não coloca desodorizante ou creme na metade esquerda do corpo.

Tomar banho – só ensaboa e retira o gel da metade direita do corpo.

Vestir/Despir – tem dificuldades em orientar a roupa em relação ao corpo; não incorpora eficazmente os movimentos do lado esquerdo para se vestir; só veste as roupas do lado direito, esquecendo a esquerda.

Alimentação – só come o que está à direita do prato. Não localiza na mesa o copo ou garfo, situados à esquerda. Não limpa o lado esquerdo da boca.

É importante ter em consideração o indivíduo como um todo, sendo necessário reconhecer que o AVC pode acarretar vários défices, muitos associados à heminegligência, pelo que é preciso avaliar possíveis alterações cognitivas, motoras e sensoriais que possam também influenciar o desempenho nas AVD’s.


Praxia Global

A praxia global constitui o sexto fator psicomotor e envolve a organização da atividade consciente e a sua programação, regulação e verificação. 
A apreciação da praxia global permite observar a integração dos restantes fatores psicomotores abordados até então: tonicidade (tónus adequado), equilibração (segurança gravitacional), lateralização e noção de corpo (consciencialização bilateral corporal, orientação face ao espaço, aos objetos e dominância manual e pedal) e estruturação espácio temporal (matriz espacial, coordenadas extracorporais e temporalidade dos movimentos).
Em resumo, a realização de tarefas de praxia global revela o nível de atenção voluntário da criança, a sua capacidade de planificação e sequencialização de ações perante situações novas, e funções cognitivas gerais, que caracterizam o seu potencial de aprendizagem. 
A praxia global dá-nos assim um indicador sobre a organização práxica da criança com reflexos nítidos sobre a eficiência, proficiência e a realização motora. Através da observação da qualidade de execução de um ato motor e das diferentes formas de realização, podemos captar sinais sobre a organização psicomotora, ao mesmo tempo que podemos perspetivar as suas repercussões no desenvolvimento motor, afetivo e intelectual.

A dispraxia, compreende assim uma das manifestações mais comuns da disfunção integrativa sensorial e psicomotora. Muitos problemas de aprendizagem e de desenvolvimento emocional têm, em muitos casos, uma relação com a função de programação, regulação e verificação da atividade motora da criança.
Neste sentido, criança dispráxica apresenta uma disfunção psicomotora normalmente caracterizada por perturbações da esfera motora. Os sinais de incoordenação mais característicos são: dismetrias, distonias, disquinesias, dissincronias, entre outros.
A dispraxia, no seu aspeto global, traduz uma disfunção psiconeurologica da organização tátil, vestibular e propriocetiva, que interfere com a capacidade de planificar ações, com repercussões no comportamento sócio-emocional e no potencial de aprendizagem.
As dispraxias combinam problemas práxicos com problemas da noção do corpo e da estruturação espácio-temporal, que se refletem posteriormente em dificuldades de aprendizagem da leitura, escrita e cálculo.
As crianças dispráxicas apresentam uma planificação motora menos facilitadora e, por consequência, têm tendência a levar mais tempo na aprendizagem motora.

Autismo e problemas motores

“Os problemas motores do meu filho estão relacionados com o Autismo?”
A resposta à pergunta é: sim, podem estar relacionados!
É frequente ouvirmos alguns pais de crianças diagnosticadas com Autismo, referirem que, durante os primeiros meses de vida, o seu filho teve dificuldade em sentar-se, em pegar nos brinquedos ou mesmo a começar a andar. Estudos mais atuais referem que crianças com autismo podem ter graus variados de dificuldades motoras, quer nas competências mais globais, como saltar, ou mais finas, como pegar no lápis.
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e ar livreApesar de no diagnóstico de Autismo não constarem critérios motores, a literatura tem demonstrado evidência da presença de dificuldades motoras nestas crianças. Muito frequentemente essas dificuldades, apesar de existentes, são ignoradas ou não são valorizadas, uma vez que a criança vai apresentando défices mais significativos noutras áreas, como na comunicação e na interação.
Alguns autores consideram mesmo que as dificuldades motoras podem causar impacto noutros campos de desenvolvimento, tais como nas competências sociais e desenvolvimento cognitivo, pelo que a intervenção de base motora é fundamental para o desenvolvimento das outras áreas.
Como é uma área frequentemente negligenciada na intervenção com crianças com Autismo, é importante garantir um programa de intervenção rico em atividades motoras lúdicas, potenciadoras de competências motoras específicas, aplicado o mais precocemente possível.
A equipa do ILCN, garante uma intervenção individual e global, considerando a criança com Autismo como um todo, dando enfoque em todas as áreas de desenvolvimento.

Acidente Vascular Cerebral

Um estilo de vida saudável ajuda na prevenção do Acidente Vascular Cerebral (AVC)? 

Saiba algumas das atitudes que deve tomar para o prevenir.

Controle: colesterol, diabetes e pressão arterial, através de dieta e exercício físico regular. No caso de recomendação médica, tome a medicação.

Não use: drogas e evite ingerir bebidas alcoólicas.

Mantenha: um peso saudável.

Escolha: produtos lácteos com baixo teor de gordura. 

Pratique: exercício físico pelo menos 30 minutos por dia.

Não fume: caso fume, procure ajuda para deixar de fumar.

Escolha: uma dieta rica em fruta, verduras e grãos integrais.

Opte por: uma alimentação pouco gordurosa, como frango, peixe, feijão e legumes.

Evite sódio: evite sódio e gorduras encontradas em alimentos fritos e alimentos processados.

Cuide de si! Aposte na prevenção!


Terapia Ocupacional - Psicomotricidade

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O seu filho apresenta algum destes sinais?

 

  • Recusa atividades que impliquem trabalhar com as mãos (ex. recortar, pintar ou desenhar)
  • Não consegue abrir embalagens, frascos ou pacotes (ex. pasta os dentes, iogurtes)
  • Deixa cair frequentemente coisas das mãos
  • Tem dificuldade em abotoar casacos ou puxar os fechos
  • Troca o lápis de mão durante a escrita frequentemente
  • Dificuldade em controlar a força do lápis na folha (ex. faz buracos)
  • Não consegue puxar o elástico das meias para enfiar o pé
  • Tem dificuldades em recortar continuamente com a tesoura

 

O ILCN pode ajudar!


 

Exponha-nos o seu caso e teremos todo o gosto em aconselhar uma consulta para si ou para o seu familiar. 

Encontre as nossas moradas, telefones, emails e formulário na nossa página de Contactos.